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Foto do escritorGuaporé News

AS COMPARAÇÕES ENTRE AS VITÓRIAS DE LÉO MORAES E DONALD TRUMP: SEPARADOS POR MUNDOS DIFERENTES



Artigo/Opinião: Jornalista Victoria Bacon


O que há de comum nas vitórias de Léo Moraes em Porto Velho e de Donald Trump nos Estados Unidos da América? Ambos foram eleitos pelo desejo da maioria em mudar aquilo que não andava bem. Léo perdeu uma eleição em 2016. Trump perdeu em 2020. Léo tocou os corações de milhares de portovelhenses que se sentiam esquecidos, excluídos e abandonados. Trump também tocou os corações de milhões de norte-americanos que enxergavam nele o resgate do orgulho de ser um cidadão dos Estados Unidos da América, que encontra-se abalada com o crescimento da China e o papel protagonista do Tio Sam que vem perdendo espaço nos últimos anos.


Léo venceu uma estrutura gigantesca criada para vencer a qualquer custo. Trump venceu todas as forças que lhe atacaram diariamente durante a campanha eleitoral, desde famosos como Taylor Swift, Lady Gaga, Beyoncé e LeBron James até ex-presidentes como Obama, Clinton e Jimmy Carter, passando pela grande mídia tradicional norte-americana que se fechou em torno de Kamala.


Léo cresceu mostrando a realidade nua e crua de uma Porto Velho que ainda não tem uma cara de capital. O prefeito eleito de Porto Velho tocou a alma e os corações de mais de mais de 135 mil eleitores ao prometer que os portovelhenses voltariam a ter orgulho de sua terra. Orgulho esse que foi se perdendo com o tempo, numa cidade que tem a pior infraestrutura do país bem como o menor índice de qualidade de vida entre as capitais do Brasil.


Trump cresceu entre aqueles que tinham lhe recusado quatro anos atrás quando perdeu a reeleição para Biden. O presidente eleito dos Estados Unidos buscou no orgulho da pátria americana seu alicerce para a vitória. As políticas confusas e trapalhadas de Biden e Kamala (sua vice-presidente) e rival de Trump nas eleições de 2024 deram-lhe o combustível necessário para que Trump, do partido Republicano, agradasse até os corações de eleitores norte-americanos que tradicionalmente são eleitores dos Democratas.


Léo e Trump terão uma missão árdua e bastante difícil: Continuar tendo o apoio dos seus eleitores que lhes escolheram porque simplesmente cansaram da mesmice, das promessas não cumpridas e das juras de amor falsas. Ambos terão que ser muito melhor do que prometeram ser, caso contrário daqui a quatro anos serão crucificados e sepultados.



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