O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu o sinal verde para o governo federal pagar mais três parcelas do auxílio emergencial, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
A pasta também prepara uma serie de medidas para criar o programa Renda Brasil, que implicaria na unificação de programas sociais como Bolsa Família, Seguro Defeso e Abono Salarial. Os três deixariam de existir.
Outra medida deve atingir as deduções do Imposto de Renda. A ideia da equipe econômica é acabar com deduções com Saúde, por exemplo, e baixar a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física para que não haja aumento da tributação. Uma das propostas é diminuir de 27,5% (a maior alíquota) para 25%. Os valores ainda estão em estudo.
O fim das deduções em Saúde do Imposto de Renda da Pessoa Física vem sendo defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em uma sinalização de que há dialógo e convergência entre Executivo e Câmara sobre o assunto. De acordo com o deputado, essas deduções beneficiam principalmente os que têm renda média acima de R$ 33 mil mensais.
Calendário de parcelas
Ontem, o governo federal divulgou o calendário das novas parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 para 40 milhões de pessoas. Em live com o presidente Jair Bolsonaro, Guedes anunciou o pagamento.
"Estamos, agora no sábado (27), pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Neste próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões recebem mais uma parcela", afirmou Guedes.
O ministro incluiu os 19,2 milhões que fazem parte do Bolsa Família e já começaram a receber a terceira parcela desde 17 de junho. Nesta sexta-feira (26), o pagamento será para mais 1,9 milhão de beneficiários do programa com o último dígito do NIS igual a 8, e segue até terça-feira.
R7
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